Origem: Sumatra, Malásia, Filipinas.
Muitos cultivares são confundidos. A “variedade” mais comum é a Nepenthes alata var. boschiana Weiner, porém não é reconhecida e por isso não aceita, podem ser plantadas em vasos como os de violeta até produzirem o primeiro jarro superior. Plantas adultas gostam de vasos naturais como os de casca de coco. Um vaso de uns 20-25 de diâmetro e uns 20 de profundidade está literalmente de bom tamanho para uma planta adulta (que não gigante).Substrato: Podem ser usados esfagno, pó de pinus, pedaços de casca de pinus, vermiculita, perlita, pó de casca de coco, fibra de casca de coco e outros na mistura que se preferir. Recomendo que não se use mais de 30 % de esfagno, pois esse pode rapidamente se desidratar caso não se regue por mais de dois dias (por não ficar em prato d´água). Há muitas receitas e essa espécie costumar crescer bem em um substrato que seja: Aerado, com alto poder de absorção de água, durável, mais inerte possível. Água nunca é demais. Regue por cima sempre que puder. São muito resistentes a dessecação mas sucumbem lentamente em baixa umidade. Água abundante por cima uma vez por dia está ótimo. Alguns dias sem água aparentemente não causam prejuízos (com substrato adequado). Prato de água por baixo só deve ser usado por cultivadores experientes (!), pois água parada rapidamente apodrece as sensíveis raízes e fatalmente a planta é perdida. Em dias ou locais secos pode-se borrifar água nas folhas e jarros, elas adoram! Luz: Como regra geral, muita luz, porém, indireta (!). Essa espécie faz parte de um grupo relativamente pequeno que suporta (senão gosta) de Sol direto-Meia sombra, mas é muito importante (!) saber dosar. A planta ficará muito saudável e bonita em um lugar que pegue muita luz indireta. Sol direto só com experiência.Clima: Tropical e Subtropical quente. Pode tolerar temperaturas baixas (5-10° C) se a umidade se mantiver alta. 20° C em média é o ideal. Temperaturas muito altas causam um rápido dessecamento, o que aumenta a necessidade de encurtar o intervalo entre as regas.Fertilização: Só deve ser feita por cultivadores experientes - As raízes são frágeis e podem sofrer bastante.. Não é necessária para manter a saúde e beleza da planta – ela fica muito bem com seu solo, água e presas. Alimentação: Elas se viram muito bem quando estão saudáveis (sempre capturam boa quantidade), mas se for notada uma não eficiência na captura de presas pode-se alimentá-la com insetos de exoesqueleto menos rígidos. Larvas de besouro (como Tenebrio molitor) são muito boas para esse fim. Não sobrecarregue os ascídios com muitas presas, pois isso causa apodrecimento do conteúdo e em seguida do próprio jarro.Transplante: Quando a planta atingir um tamanho robusto (e o cultivador resolver não podar) ou o substrato se esgotar a planta pode ser transplantada para um vaso maior ou do mesmo tamanho (dependendo do objetivo). A primavera é uma boa época para isso. Estacas de mudas podem ser transplantadas assim que a primeira folha com mais de 5 cm de comprimento crescer. Deve-se ter extrema cautela com as frágeis raízes nesse processo (!)Ciclo de vida: Perene. Reduz o crescimento no inverno mas não possui dormência. A floração em cultivo é incerta e seus fatores pouco conhecidos.Propagação: Por estacas do caule é a mais indicada pela praticidade e rapidez. Esse tipo de propagação é muito fácil para essa espécie que responde rapidamente ao corte. A propagação por sementes requer habilidade e paciência visto que muitos são os empecilhos para se obter e germinar as sementes e manter vivos os frágeis seedlings.
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